Guerra
Visto-me para a guerra
Para a guerra do vermelho
Vou indo eu e o medo
e sem receio, o assunto é enfrentamento.
Mastigo a minha própria carne temperada
com um belo sorriso amarelo, empático
enquanto por dentro
desejo travar uma longa batalha.
Sinto que cortes e facadas
traduzidos em violentas palavras
serão escota dessa minha luta armada.
E por hora assim desmascarada
e ali estanque
fingindo-me de coitada
tenho meu medo esfacelado
visto
armadilha por meu inimigo sem receio revelada
em técnicas, se necessário, traduzidas
metonímias ao invéz de rupturas escancaradas
e assim sinto-me massacrada
viva
e minha raiva esquartejada.
Um comentário:
E nessa luta armada de palavras educadamente falsas vamos guerriando com mundo! Adorei o texto!!!!
beijinhos
Ah, a cama elastica está as ordens...rs
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