Esse é um lugar muito especial. Uma casa muito engraçada, divertida e livre. Em que as paredes são feitas de letras, sonhos, alegrias e dores. Somos 4 mulheres inventando novas formas de expressão. E utilizando velhas também, por que não? Seja bem - vindo!

quarta-feira, junho 20, 2007

Eu... a mala ...

A gente se junta, namora, se casa, e de repente sente que possui a solução. Estar sozinho é como ter um furo no peito: tudo vaza. E assim seguimos à caça da nossa solução. Alguém. Então, finalmente, o parceiro aparece, e agora ele me fará feliz.
Pobre parceiro, que de parceiro não tem nada, de companheiro também não.
E aí a frustração vem, e ele não era nada do que eu imaginei, ele não soube me fazer feliz.
E quem sabe? Quem sabe te fazer feliz? Você sabe se fazer feliz? Você sabe ficar com você, namorar com você?
O outro é nada mais que uma companhia nessa jornada de tentar ser feliz, ou de ficar infeliz, mas a jornada é minha... a bagagem é minha, e se eu não carregá-la e despachá-la, corro o risco de ela ir parar onde não quero.
Eu e a minha mala. Assim tem sido os meus dias. Namorar à distância me impediu de ter uma solução. Me impediu de deixar o meu parceiro na impossível e solitária tarefa de me fazer feliz. Tive que arregaçar as mangas. E descobri que minha mala nem é tão pesada assim.

6 comentários:

Anônimo disse...

Que bom Marininha, mas se fosse pesada, acho que você carregaria numa boa. =***


ah, você está indo embora de brasília? teve um post seu ali embaixo que deu a entender...

Alyssa Jones disse...

Então, invejo o seu insight e a sua coragem de encará-lo.. Putz como eu queria que fosse fácil saber disso e fazer isso acontecer. Por algum tempo eu me fiz feliz. Mas aí quando me mudei as prioridades mudaram. Eu como carne, osso e coração deixei de ser minha prioridade. Meu cérebro e minhas habilidades passaram a ser o centro das minhas atenções. Mas eu carne-osso-coração precisava de alguém pra tomar conta. cobrir meus pés nesse momento de ibernação. Mas quem? Eu tô ocupada demais com meu cérebro e habilidades. *sigh*

Salve Jorge disse...

A mala
Amá-la
Longe de ser
Estar
Ah, mar...
Felicidade é um estado
E não uma condição
Amor é parceria
E não definição
Achar o amado
CAminhando no prado
Pode dar lugar a turbilhão
Embate cotidiano
Que nos cabe saber de nós
Antes de empunhar o dedão
Somos sempre sós
Mesmo em meio à multidão
Conheça-te a ti mesmo
Diz o velho bordão
Socrático..
Enigmático?
Claro que não
"É sempre mais fácil achar que a culpa é do outro"
Disse-me um dia um doidão
Daí vi que o amor era um espelho
E que o devido companheiro
Não viria da multidão
Da profusa confusão
Mas do entendimento
De me próprio tormento
Do diálogo com minha própria criação...

Marina R disse...

É Mairinha, tô indo embora sim... em novembro me mudo p sp e em dezembro me caso... tem tempo que a gente n conversa, hein?

Marina R disse...

Seja bem vinda ao meu dia Paula...invada alegremente!

Anônimo disse...

Tô aqui, procurando carregar a minha mala pra quando você tiver do meu lado, se for preciso, pedir pra que me ajude segurando uma das alças, pra ficar mais leve. Mas com um tempo, eu já quero ter rodinhas...